segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Qual o papel dos movimentos sociais na consolidação da democracia?

Os movimentos sociais são necessários, pois quando o poder esta incontrolavel o cidadão tem o dever de agir a favor da lei cobrando seus direito e executando seus deveres,pois a pena para quem não participa da política ou qualquer movimento envolvendo a sociedade é não poder optar foi o que aconteceu na ditadura.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

religião respeita a liberdade de Expressão

Sim, mas o problema é que as vezes a igreja parece carrasca, mas ela tem que proteger seus princípios, por isso que em casos polêmicos quando ela se manifesta não contra a ciência mas a favor da vida,pois a responsabilidade da igreja não é somente evangelizar e sim cuidar dos "filhos de Deus" que penam sobre esta terra maldita passando fome, na miséria total e matando-se

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

ideologia e verdade, qual devo seguir?

A eterna disputa entre direita e esquerda políticas é a guerra civil institucionalizada do sistema ideológico. Comunistas, Socialistas, Social-democratas, Liberais, Fascistas ou qualquer outra facção que ponha o querer das ideias sobre a boa imposição da realidade contribui, de forma desastrosa, para a luta interminável entre pólos e o descorar de um olhar descomprometido mas responsável do real.

Acontece que votámos toda a actividade política a isto. Depois de iniciada uma determinada corrente da história nas terras de França, ao sabor de sangue guilhotinado e de perseguição motivada pelo ódio, confinámos a argumentaria da oratória da arte de governar os povos ao combate letal da oposição de ideias fabricadas e escolhidas. Demasiadas vezes vimos a vontade suprema de moldar o mundo segundo a ideologia ser levada na ponta da espingarda.

Uma ideologia, seja ela qual for, rege-se por um princípio limitador da inteligência: aprisiona o pensamento e o discernimento humanos a um padrão que determina de que forma se compreende o que é objectivo. Em suma, omite todo o sentido de “bom senso” na prática da soberania das sociedades, como se o querer esquematizado pudesse sobrepor-se à verdade das coisas.

Hoje os partidos são escolas profissionais refugiadas nestas ideologias. Estruturas de cunha, amiguismo, arrivismo e garantia de emprego e poder de alguns. O sistema democrático que servem é o campo que abriram a todos os jogos que dominam, perante claques mais ou menos entusiasmadas conforme o decorrer dos desafios. É ideologia organizada em sistema empresarial, que promete boas partidas e enche jornais com as contratações.

No fim, a ideologia é hoje um pretexto das sociedades complexas, ditas livres e dos direitos fundamentais garantidos, para a existência legal da competição pelo poder. E isto levanta um problema fundamental, de cuja resposta dependemos em grande escala para garantir o futuro: o poder é um direito a ser disputado ou um dever a ser herdado?

Dir-me-ão que a direita compreende melhor, nos seus trâmites estatutários e programáticos, toda a lógica que repudia o poder popular. Ou seja, reconhece que o poder político e de Estado é mais a quem deve do que a quem quer. Mas daí surge outra questão, mais complexa e difícil de debater, que se prende com as várias direitas que se assumem neste espectro e o reclamam.

Primeiro porque o liberalismo se rege pelo princípio da meritocracia burguesa. Segundo porque as ideologias autoritárias da direita legitimam o poder num culto do chefe, na divinização da personalidade e na crença em algo que morre com o seu autor. Salvo raríssimas excepções de circunstância motivadas pelo decorrer dos factos históricos, como no caso do Estado Novo e de Salazar, é esta a verdade da autoridade da direita presa à cartilha da ideologia.

Mas é obvio que a direita e a esquerda não são correntes a um mesmo objectivo humano, distinguindo-se apenas na forma. É manifestamente abstruso colocar a apreciação na suposta “boa vontade” dos indivíduos que querem fazer valer qualquer visão do mundo. Em última análise, impor essa visão seria limitador de uma Liberdade maior, esta sim um direito. As direitas têm em grande parte partículas de Bem Comum. As esquerdas substituem-nas pelo bem da ideologia e do Estado porque todos são, teoricamente, o Estado.

O assunto é em mais profundo do que o que aqui tento explanar, mas na prática tudo se resume à defesa, ou não, da não imposição de algo que não seja a Verdade. E o que as ideologias fazem é construir as suas próprias ilusões de manipulação ao sabor de uma vontade, tantas vezes desligada de qualquer sentido de realidade ou fruto de uma leitura parcial do fluxo da história.

Ora, a Verdade não se constrói, nem manipula ou detém. A Verdade cumpre-se no que ela tem de imutável porque eterna. Chama-nos a todos para conhece-la pelo reconhecimento, independentemente do querer transitório e efémero dos indivíduos. A ideologia não serve esta Verdade na mesma medida em que a Verdade não é ideológica. E é por isso que, sem medo de apreciações erradas, me nego ser de direita, de esquerda, de centro ou de qualquer outra posição de hemiciclo. Sou do que, na melhor forma temporal de cumprir e fazer cumprir o eterno passa o testemunho do poder que é dever.

Porque o poder só se torna direito se construirmos a sua função e o seu objectivo. É dever na medida em que reconhece ser deposito de algo que nos é exterior, mas no qual somos convidados a participar como executores.

Também na direita há violação do princípio deste reconhecimento.

ideologia

Ideologia é um termo que possui diferentes significados e duas concepções: a neutra e a crítica. No senso comum o termo ideologia é sinônimo ao termo ideário (em português), contendo o sentido neutro de conjunto de ideias, de pensamentos, de doutrinas ou de visões de mundo de um indivíduo ou de um grupo, orientado para suas ações sociais e, principalmente, políticas. Para autores que utilizam o termo sob uma concepção crítica, ideologia pode ser considerado um instrumento de dominação que age por meio de convencimento (persuasão ou dissuasão, mas não por meio da força física) de forma prescritiva, alienando a consciência humana.

Para alguns, como Karl Marx, a ideologia age mascarando a realidade. Os pensadores adeptos da Teoria Crítica da Escola de Frankfurt consideram a ideologia como uma ideia, discurso ou ação que mascara um objeto, mostrando apenas sua aparência e escondendo suas demais qualidades. Já o sociólogo contemporâneo John B. Thompson também oferece uma formulação crítica ao termo ideologia, derivada daquela oferecida por Marx, mas que lhe retira o caráter de ilusão (da realidade) ou de falsa consciência, e concentra-se no aspecto das relações de dominação.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

cazuza

Ideologia
Cazuza
Composição: Cazuza / Frejat
Meu partido
É um coração partido
E as ilusões
Estão todas perdidas
Os meus sonhos
Foram todos vendidos
Tão barato
Que eu nem acredito
Ah! eu nem acredito...

Que aquele garoto
Que ia mudar o mundo
Mudar o mundo
Frequenta agora
As festas do "Grand Monde"...

Meus heróis
Morreram de overdose
Meus inimigos
Estão no poder
Ideologia!
Eu quero uma pra viver
Ideologia!
Eu quero uma pra viver...

O meu prazer
Agora é risco de vida
Meu sex and drugs
Não tem nenhum rock 'n' roll
Eu vou pagar
A conta do analista
Pra nunca mais
Ter que saber
Quem eu sou
Ah! saber quem eu sou..

Pois aquele garoto
Que ia mudar o mundo
Mudar o mundo
Agora assiste a tudo
Em cima do muro
Em cima do muro...

Meus heróis
Morreram de overdose
Meus inimigos
Estão no poder
Ideologia!
Eu quero uma pra viver
Ideologia!
Pra viver...

Pois aquele garoto
Que ia mudar o mundo
Mudar o mundo
Agora assiste a tudo
Em cima do muro
Em cima do muro...

Meus heróis
Morreram de overdose
Meus inimigos
Estão no poder
Ideologia!
Eu quero uma pra viver
Ideologia!
Eu quero uma pra viver..
Ideologia!
Pra viver
Ideologia!
Eu quero uma pra viver...

Marx e seu pensamento sobre ideoligia

Karl Marx desenvolveu uma teoria a respeito da ideologia na qual concebe a mesma como uma consciência falsa, proveniente da divisão entre o trabalho manual e o intelectual. Nessa divisão, surgiriam os ideólogos ou intelectuais que passariam a operar em favor da dominação ocorrida entre as classes sociais, por meio de idéias capazes de deformar a compreensão sobre o modo como se processam as relações de produção. Neste sentido, a ideologia (enquanto falsa consciência) geraria a inversão ou a camuflagem da realidade, para os ideais ou interesses da classe dominante. (Fonte: Marx, Karl e Engels, Friedrich. A Ideologia Alemã (Feuerbach). São Paulo: Hucitec, 2002.)
Entretanto, não é apenas n'A Ideologia Alemã que Marx trata do tema ideologia e, devido às inconsistências entre seus escritos sobre o tema, não seria correto afirmar-se que Marx possui uma única e precisa definição sobre o significado do termo ideologia. O sociólogo John B. Thompson faz uma análise minuciosa sobre três desenvolvimentos encontrados ao longo da obra de Marx sobre o termo ideologia, com convergências e divergências entre si, batizados por Thompson como (1) polêmica, (2) epifenomênica e (3) latente.

Destutt de Tracy e a ideologia

Antoine-Louis-Claude Destutt, o conde de Tracy (Paris, 20 de julho de 1754 — Paris, 10 de março de 1836), foi um filósofo, político, soldado francês e líder da escola filosófica dos Ideólogos. Criou o termo idéologie (1801) no tempo da Revolução Francesa, com o significado de ciência das idéias, tomando-se idéias no sentido bem amplo de estados de consciência.

Militar de carreira, aderiu à Revolução, destacando-se como deputado. Fez parte do grupo dos sensualistas, com orientação no pensamentos de Condorcet. Seus pensamentos republicanos entraram em conflito com os partidários de Bonaparte, que os acusaram de idéologues.

Decorrido cerca de uma década da queda da Bastilha, o filósofo francês, exilado em Bruxelas, começou a publicar Eléments D'Idíologie (1801-1815), em 4 volumes, postulando a fundação de um original campo de estudos destinado a formar a base de todas as ciências: a ciência das idéias.

O projeto desta ciência era o de tratar as idéias como fenômenos naturais que exprimiam a relação entre o homem, organismo vivo e sensível e o seu meio natural de vida. Assim, para ele, o que o estudo da ideologia possibilitava era o conhecimento da verdadeira natureza humana ao perguntar de onde provinha nossas idéias e como se desenvolviam.